A dor.
Que vontade de chorar...
Doi-me cada osso do esqueleto, cada sentido, cada milimetro de pele.
Doi-me a vida que me pesa, a dor que não cessa.
Doi simplesmente, sentir faz doer e queria deixar de sentir.
Mesmo sabendo que tudo passa.
É nestas alturas que Pessoa e Florbela Espanca parecem me sorrir, é nestas alturas que me afundo na escrita de ambos, que os entendo.
É nestas alturas que a minha aura noir se acentua.
Nada me sai bem. Tento pensar em avançar, dar a volta mas dou por mim emaranhada numa teia invisível mas bem perceptível.
Que marasmo.
A única coisa que resta fazer é encarar o problema até ter vislumbre da solução. E o problema é que me sinto...deprimida.