Lar, doce lar.
Quatro meses a viver sozinha e tenho que admitir que isto não foi bem o que esperava.
Ao inicio, foi a solidão.
Agora, ainda custa ter ideias para o jantar, ainda custa manter tudo arrumadinho, não perder o controlo.
Mas não troco, decidamente.
Em casa dos pais tinha cama, comida e roupa lavada e as tarefas domésticas eram uma mera ajuda. Mas vi-me sem perspectivas, acomodada, apagada. Não almejava liberdade porque não lhe via vislumbre.
Agora, digo com todas as letras que sou livre.
Livre.