Pausa para cafuné
Depois do clímax, do apogeu de tanta diabrura, de te perderes feito insaciável nas minhas curvas, acalmas.
O teu olhar reluz, o teu corpo sua, o teu cabelo está em desalinho.
Fiz um bom trabalho.
E por muito que me queira aproximar, esconder-me nos teus braços, enebriar-me no teu cheiro, resisto e contemplo-te.
Assim, como se aprecia arte.
A simetria perfeita do teu rosto, os teus braços, o teu peito. O colo, o membro, as pernas vigorosas. Tu.
Perfeito, malandro, assanhado, rebelde.
Olhas-me de soslaio e sorris.
Cedo finalmente e abraço-te, mordisco-te o lábio.
Beijas-me languidamente, as mãos recomeçam a percorrer-me, nem pensar em resistir-te.
Em que round é que íamos?
E uma banda sonora para acompanhar a leitura...
https://www.youtube.com/watch?v=3vmj_wTU-zw