Paraíso, 29 de Julho de 2020
Meu querido,
voltei ao campo, tal e qual como te tinha dito, e não cabe nesta carta toda a alegria que sinto por tal regresso.
Voltei a casa, a essa aldeia adorada que tenho como minha e onde me sinto pertença. Parece que nunca cheguei a sair de lá.
Tão bom.
O cheiro do mato rasteiro logo pela manhã, ver a alvorada por entre as arvores, concentrar-me no trabalho e perder a noção de tempo...
A única coisa da qual não senti falta nenhuma foi de levantar de madrugada, já tinha esquecido e custou.
Mas pronto, respirei ar puro, voltei ao trabalho e logo num lugar tão importante para mim. Só coisas boas.
De ti, espero que esteja tudo bem porque está sempre.
Saudades algumas, do teu mau feitio nenhumas.
Beijo.