És mais do que dizem seres.
Pequena reflexão ao fim de um dia de trabalho.
E de repente, ganhas um subtítulo.
Assim, como na realeza mas em mau ou em versão povo.
És o fulano que trabalha para sicrano, és o zé do que fumas ou bebes ou dos sítios que frequentas ou onde vives.
Nunca és só tu. Parece que o mundo tem necessidade de nos acoplar coisas.
Era tão mais simples se o sentido de identidade fosse só um nome e uma cara. E em teoria, é, mas na prática...
Na prática isso não acontece e por vezes estes rótulos trazem problemas, causam estigma e funcionam como diferenciadores negativos. Numa sociedade cada vez mais segregária como a nossa ...
Independentemente de onde se vêm, do que se fez ou faz , acima de tudo somos nós, cada um a sua maneira.
E estes rótulos têm que ser vistos meramente como parte de uma imensidão que é cada um de nós.
Não sei, digo eu, Mary, ou Maria También como a música dos Kruangbin :)