Desculpa, mas hoje não. Até és atrativo, mas o do fim de semana também era e as mensagens não chegam, a coisa não se deu e por muito que me sinta tentada a ir atrás,a tentar perceber o porquê... Desculpa. Era insensato enrolar-me contigo hoje, ouvir a conversa fiada, ser tocada, beijada, tentada, provocada...atingir o clímax, achar-te fraquinho, o outro é que era bom, com ele é que me soube a pouco, queria mais, quero mais, mas ele...... Desculpa. Pesa-me o trabalho e as canseiras adjacentes, pesa-me a negritude do presente, ou talvez seja só cinzento claro e agora no momento é que me pareça tudo mais negro. Pesa-me a sinceridade com que me dou, e doí quando não sou retribuída. Pesa-me a tua falta de ser sexy intelectualmente, com ele na pausa entre rounds falámos de Niall Horan, da Arlequina e do jeitoso do Chris Pratt que eu confundi com o Chris Evans. Não há dois homens iguais e até podes ser melhor amante e se te desse hipótese serias igualmente cativante mas... Desculpa. A fasquia ficou muito alta e até admira como não me deu para choramingar. Mas sei que me vou esconder nos lençóis,pôr o Spotify em rotação, e se não conseguir fugir para algum lugar bom de olhos fechados a noite vai ser dura. Prometo. Prometo que duma próxima vez deixo o coração em casa e levo só o meu melhor jogo de ancas. Prometo que vou viver o momento sem esperar um repeat ou take two. Prometo. E essa vez podia ser hoje, contigo, mas deixei algo mais do que a roupa amarrotada da cama e o gorro esquecido com o outro. Desculpa.