Quando eu escrevia para ti...
Gosto tanto do teu jeito,
Do teu corpo bem feito,
De como me fazes sorrir...
Gosto do teu ar aluado,
Do teu cabelo desalinhado,
Tens tanto de louco e infantil...
Gosto do teu charme vadio,
Brilhante, sagaz e fugidio,
Nunca ninguém sabe de ti...
E ao raiar da alvorada,
Dou por mim acordada,
Soluçando pelo que não vivi..
Choro de arrependimento,
Do tanto que vou dizendo,
Ignorando que te vou ferir..
Meu amor dos olhos banais,
Da mente não me sais,
E mais uma vez...
Perdão te quero pedir.