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Já tenho cebolas, uma casa, carta de condução e um amor verdadeiro.
Por isso é altura de ir.
O blog nasceu da necessidade de escrever sobre aquilo que ficava subentendido nos meus desabafos rotineiros.
E sempre lhe chamei O diário das minhas putas tristes, como o livro, porque inicialmente era dos meus desamores que falava.
" Conheci" aqui o homem que me inspirou verdadeiramente.
Que deu origem a textos e a orgasmos. Que me apresentou a algo que eu não tinha: atitude.
E eu achava que ia ser eu e o meu blog e os meus desamores para sempre. A poderosa Mary.
Depois apaixonei-me.
E senti que se perdeu a génese da minha escrita, pelo menos aqui.
Continuarei a escrever, porque a escrita é e sempre parte de mim.
Obrigada a quem me acompanhou e foi vendo as cebolas e toda a evolução deste alter-ego que vai ter sempre um lugar especial no meu coração.
Inté!
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Indiferente a quem eventualmente me pudesse ver, entrei.
Olhar para aquelas prateleiras deu-me tantas ideias...
Há um date para breve e não me apetece ficar celibatária.
Lá porque não era grande coisa na cama contigo, não significa que queira ser sempre assim.
Também não eras nada por aí além...
Mas este morenaço, amigo do amigo, que mal vi mas deixou vontade de mais, merece o meu esforço...![]()
Pensei em algemas...
Ou talvez sentir o power duma dominatrix, toda eu de cabedal...
Pensei na clássica gabardine e na bota de cano alto mas tá calor...
Ou um inocente vestido justo , sem lingerie por baixo...
Até que surgiu a ideia perfeita...
Lingerie comestível.
Experimentei e não tive dúvidas. Perfeito.
Por um momento, voltaste ao pensamento....
Pensei em como teriam sido bem melhores as nossas noites com tanta coisa daquela lojinha..
Como ficarias ao ver-me de tanga de rebuçados e um tapa-mamilos com sabor a morango?
Não importa...
Bora pôr o morenaço pelo beicinho...!
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Depois de ti há o recomeço.
Fechar as gavetas da memória, tirar-te de mim.
Apagar os registos de chamadas, as mensagens, as fotos.
Apagar-te e retomar a vida onde a deixei quando tu chegaste.
Tentar avançar, aos poucos.
Desviar-me do teu caminho, seguir a minha rota, seja lá onde ela for dar.
Sem medos.
Sem ilusões.
Sem ti no horizonte.
Habituar-me a estar sem ti.