Tu.
Deixas-me sem jeito.
Tropeço nas palavras, nos meus próprios pés, na minha timidez.
O rubor da face, e o sorriso...
Quando eu queria estar mais majestosa, mais segura de mim, para me fazer notar, meto os pés pelas mãos e acabas a rir da desajeitada que sou...
Parece azar...
E tu notas, e afastas-te, achando que não deves atrapalhar, quando o que eu mais quero é ter-te por perto.
Quando a minha atrapalhação é de felicidade.
Acho que a alegria do momento é tanta que leva tudo a frente e que se lixe a segurança e o resto...
Tu sabes de sobra que sou assim.
Sabes de sobra que gosto de ti assim, sem jeito, do meu jeito, corada, e quando estás o mundo pára porque mais nada me interessa a não seres tu.
A culpa do meu desajeitanço é tua.