Mesmo que os turistas só possam ver as vistas de postal, mesmo que a verdadeira essência deste rio apaixonante esteja guardada as gentes de cá, aos trabalhadores das quintas que podem não conhecer os miradouros mas sabem os patamares de onde se tem a melhor vista...
E quem diz patamares diz vinha ao alto.
No Verão transborda de tons verdes, no outono a luz e as cores mais quentes nas vinhas dão-lhe um subtil alaranjado. No Inverno tem o tom amarelo barrento sujo que lhe dá o nome.
O contraste com a paisagem agreste invernil é qualquer coisa de maravilhoso.
Fico contente com tanta gente a ver cá em cima, a descobrir o nosso Reino Maravilhoso.
E serão sempre bem vindos e bem recebidos.
Mas...o verdadeiro encanto está reservado para os de cá.
E uma ida ao museu, que só pela vista que se tem de lá vale e bem a ida.
Para descansar, existem várias esplanadas na Rua Principal bem simpáticas. Com o calor que é tão característico de lá, não se vão arrepender.
Continuando no concelho, e seguindo a mítica EN222, Freixo de Numão é ponto também a visitar. Além do núcleo da vila, existem as Ruínas do Prazo e o castelo.
Miradouro e capela de Nossa Senhora da Veiga, Cortes da Veiga/Pocinho
A capela
A vista
Parte das minhas origens maternas são desta zona, no concelho de Vila Nova de Foz Côa, que vale e bem a visita.
Seguindo a estrada em direcção ás Cortes da Veiga, sugiro uma visita a Quinta de Vale Meão, quinta histórica do Douro e outrora pertencente á Ferreirinha, onde o vinho é ótimo e a simpatia de quem recebe é única.
No Pocinho, o Mário tem todo o gosto em vos receber no restaurante Gaveto. Vale a pena atravessar a estrada e disfrutar da vista para o rio.
Recomendo este passeio de manhã, porque esta zona é uma espécie de Alentejo no que toca a calor!